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28.8.09

54. o barão

albino j. b. de oliveira não era genro do barão, mas sim seu sogro!
o barão casou-se com maria amélia barbosa de oliveira, filha justamente do conselheiro imperial acima citado! e, mais do que sogro e genro, ambos eram rivais. reza a lenda que a estrada de bambuzais não teria sido levada a cabo para que as albinas não tomassem sol, mas sim para que o barão não corresse o risco de avistar seu arquiinimigo e pai de sua esposa albino j.b. de oliveira, por sua vez proprietário da fazenda vizinha, a fazenda rio das pedras!

algumas fontes afirmam que o barão não teria se matado ingerindo veneno na sede da fazenda santa genebra após perder tudo, mas sim, teria sofrido um ataque cardíaco que o levou à morte ao se deparar com a desgraça que acometeu sua família no longínquo ano de 1907. a data precisa de sua morte é 01/10/1907. deve ter sofrido muito, já que pôs a perder todo o rechonchudo legado de sua rica e poderosa família: o barão geraldo foi um dos 16 filhos do marquês de valença.
ainda não desvendei o mistério sobre as filhas serem ou não albinas, nem se eram gêmeas, ou gêmeas siamesas. mas sei que o barão teve três filhas, amélia, marieta e elisa, sendo que apenas uma delas se casou, amélia. seriam marieta e elisa albinas e siamesas? a tal amélia, aliás, tornou-se escritora.
sobre a minha rua, também não obtive informações, mas ao menos descartei a possibilidade de se tratar de uma das albinas. luís vicentin, titular da rua do marcus, foi uma pessoa "bondosa". segundo uma de minhas fontes, ele teria sido "leiteiro, cachaceiro e benfeitor do distrito". foi ele que construiu a igrejinha perto da minha casa.

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