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14.7.10

117. surabaya johnny, do happy end

Surabaya Johnny
Ich war jung, Gott, erst sechzehn Jahre
Du kamest von Birma herauf
Und sagtest, ich solle mit dir gehen
Du kämest für alles auf
Ich fragte nach deiner Stellung
Du sagtest, so wahr ich hier steh
Du hättest zu tun mit der Eisenbahn
Und nichts zu tun mit der See
Du sagtest viel, Johnny
Kein Wort war wahr, Johnny
Du hast mich betrogen, Johnny, in der ersten Stund
Ich hasse dich so, Johnny
Wie du dastehst und grinst, Johnny
Nimm die Pfeife aus dem Maul, du Hund
Surabaya-Johnny, warum bist du so roh?
Surabaya-Johnny, mein Gott, ich liebe dich so
Surabaya-Johnny, warum bin ich nicht froh ?
Du hast kein Herz, Johnny, und ich liebe dich so
Zuerst war es immer Sonntag
So lang, bis ich mitging mit dir
Aber schon nach zwei Wochen
War dir nicht nichts mehr recht an mir
Hinauf und hinab durch den Pandschab
Den Fluss entlang bis zur See:
Ich sehe schon aus im Spiegel
Wie eine Vierzigjährige
Du wolltest nicht Liebe, Johnny
Du wolltest Geld, Johnny
Ich aber sah, Johnny, nur auf deinen Mund
Du verlangtest alles, Johnny
Ich gab dir mehr, Johnny
Nimm die Pfeife aus dem Maul, du Hund.
Surabaya-Johnny, warum bist du so roh ?
Surabaya-Johnny, mein Gott, ich liebe dich so
Surabaya-Johnny, warum bin ich nicht froh ?
Du hast kein Herz, Johnny, und ich liebe dich so
Ich hatte es nicht beachtet
Warum du den Namen hast
Aber an der ganzen langen Kste
Warst du ein bekannter Gast
Eines morgens in einem Sixpencebett
Werd ich donnern hren die See
Und du gehst, ohne etwas zu sagen
Und dein Schiff liegt unten am Kai
Du hast kein Herz, Johnny
Du bist ein Schuft, Johnny
Du gehst jetzt weg, Johnny, sag mir den Grund
Ich liebe dich doch, Johnny
Wie am ersten Tag, Johnny
Nimm die Pfeife aus dem Maul, du Hund
Surabaya-Johnny, warum bist du so roh ?
Surabaya-Johnny, mein Gott, ich liebe dich so
Surabaya-Johnny, warum bin ich nicht froh ?
Du hast kein Herz, Johnny, und ich liebe dich so

13.7.10

116. suspiria, 1977, dario argento

próxima quinta-feira, dia 15 de julho, às 21hs, aqui no telão do azulão: exibiremos "suspiria", de dario argento.

12.7.10

115.

eu não faço mais parte desta casa de gente louca e esquizofrênica.
não quero mais que venham até mim trazendo suas loucuras. quero me curar.

6.7.10

114.

113. a caça à raposa

a caça à raposa era o momento ideal para estreitar os vínculos com os ambiciosos filhos do barão. isso demonstrava interesse, por parte de reveillon, pelas seculares tradições britânicas. além disso, unia o trabalho à prática desportiva, criando um momento de agradável descontração no qual ele podia dar o bote.
conversa vai, conversa vem, uma raposa foi abocanhada por um perdigueiro. literalmente também. mas em sentido metafórico, reveillon, ágil e experiente perdigueiro, conseguiu se aproximar do filho do meio do barão de oxfordshire, ardiloso empresário em londres, uma raposa.
marcaram um jantar em um luxuoso restaurante francês da região - o filho do meio também reconhecia as tradições gastronômicas francesas.
já chegava o fim do jantar, a noite estava avançada, ambos bebericavam licores, quando...
- hahahaha - o filho do meio ria, um pouco confuso - eu ainda prefiro colocar leite no meu chá, sim, reveillon!
- então é verdade que há um quarto filho do barão que desapareceu há muitos anos?
- sim, é verdade... o que?! como você soube? seu... seu...

o filho do meio sentiu-se vilipendiado.

1.7.10

111. i want her she wants me

110. a retomada lenta da tese

retomarei o ari martins esta semana. mais cedo ou mais tarde vou ter de sentar e refletir sobre essa fonte, que eu considero ao mesmo tempo fascinante, cheia de possibilidades, e tão complicada de trabalhar.
nada melhor para pensar sobre ela do que utilizá-la, penso eu. recortei meu período. por ora, vou trabalhar com a década de 1900, apenas. e já é muito! além do mais, foi a década em que homero prates, álvaro moreyra e felipe d'oliveira ainda viviam em porto alegre, e trabalhar com o livro do ari martins vai ser importante pra conhecer o campo literário porto alegrense (gaúcho, quiçá) durante este período.
a grande questão é que todo mundo usa o livro dele - ótimo, diga-se de passagem - com a única finalidade de buscar uma outra referência sobre um ou outro escritor. era exatamente o uso que até agora eu vinha fazendo dele.
entretanto, penso que essa é uma fonte muito mais rica. é um banco de dados, e como todo banco de dados pode ser utilizado de variadas formas. não consta nele unicamente informações sobre escritores, mas também sobre editoras, números de publicações, cidades onde mais se publicava etc. o problema é que este banco de dados, embora contenha estas informações, não foi pensado para fornecê-las. não há, ainda, nenhuma nota sobre como o autor produziu seu banco de dados - buscou referências onde? jornais, revistas? quais? outras obras? de quais autores? bibliotecas particulares? de quem? há outros documentos de referência? se sim, quais?
tudo isso seria crucial para saber que tipo de fonte ele JÁ consultou e que outras ficaram pra trás - até por não servirem ao objetivo central da obra.
além disso, como banco de dados, se presta pra algumas coisas, mas não pra outras, e é muito importante saber direitinho pra que ele serve e pra que ele não serve. sim, ele possui todas aquelas informações. mas ele não conta, por exemplo, com publicações de escritores não gaúchos, mas que publicaram por editoras daqui. hoje em dia, nem sei mais que tipo de fonte eu poderia utilizar para descobrir esses dados, mas de todo modo seria crucial para retirar o caráter restritivo que a obra acabou tomando - obviamente isso não chega a ser uma crítica, já que construir um bando de dados desta monta sem computador é um grande, grandessíssimo feito.
entretanto, pensando nas perguntas que podem ser feitas hoje, no atual estado de ânimos da história dos livros, da leitura, intelectual, das ideias, cultural, social da cultura ou seja lá que tipo de história se pense em fazer que vise recuperar informações sobre o campo intelectual e editorial no rio grande do sul do passado, uma pergunta bastante relevante seria a de que porcentagem de autores nascidos fora do rio grande do sul, ou moradores de fora do rio grande do sul, chegaram a publicar por editoras daqui. isso não é possível descobrir com o livro do ari martins.
outro aspecto controverso com o qual é preciso lidar é o fato de que nem todas as informações constam em todos os registros (por exemplo, editora, cidade etc) e não há nenhuma explicação para tal ausência. seria falta de fontes? ou o livro não foi mesmo publicado por nenhuma editora ou tipografia (nenhuma tipografia "assinou" a edição do livro), como podia acontecer no século XIX?
se, por um lado, não há informações - não completas e sistemáticas, ao menos - de autores não gaúchos que publicaram no rio grande do sul, por outro lado há referência a publicações de autores gaúchos em outros estados. o que não foi informado é o local onde o ari martins localizou tais informações, ou que critérios utilizou para incluir estes escritores e não outros - já que, evidentemente, ele não buscou todos.
bueno, por enquanto é só o que sou capaz de pensar... quando estiver com todos os dados quem sabe faço algum comentário sobre isso aqui ;)