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6.7.10

113. a caça à raposa

a caça à raposa era o momento ideal para estreitar os vínculos com os ambiciosos filhos do barão. isso demonstrava interesse, por parte de reveillon, pelas seculares tradições britânicas. além disso, unia o trabalho à prática desportiva, criando um momento de agradável descontração no qual ele podia dar o bote.
conversa vai, conversa vem, uma raposa foi abocanhada por um perdigueiro. literalmente também. mas em sentido metafórico, reveillon, ágil e experiente perdigueiro, conseguiu se aproximar do filho do meio do barão de oxfordshire, ardiloso empresário em londres, uma raposa.
marcaram um jantar em um luxuoso restaurante francês da região - o filho do meio também reconhecia as tradições gastronômicas francesas.
já chegava o fim do jantar, a noite estava avançada, ambos bebericavam licores, quando...
- hahahaha - o filho do meio ria, um pouco confuso - eu ainda prefiro colocar leite no meu chá, sim, reveillon!
- então é verdade que há um quarto filho do barão que desapareceu há muitos anos?
- sim, é verdade... o que?! como você soube? seu... seu...

o filho do meio sentiu-se vilipendiado.

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